- Brenda Melo - SESC Centro (Macapá), 25.3.14

Hoje uma das principais intérpretes jovens do Amapá, a cantora reapresentou no SESC seu show
Brenda Melo Acústico para Elas, que já havia feito
no Museu Sacaca cinco dias antes, mas com diversas modificações. Manteve-se a base do repertório, que vem do seu show
Canta Brasil, com sucessos de autores amapaenses (
Osmar Júnior, Val Milhomem, Joãozinho Gomes, Enrico Di Micelli) e de diversas partes do Brasil ("Vatapá", de
Dorival Caymmi, ao final do qual Fabinho citou o "Brasileirinho" de
Waldir Azevedo; "Quando o Amor Acontece", de
João Bosco e
Abel Silva; "Apenas Mais uma de Amor", de
Lulu Santos, que o público cantou junto; entre outras). O show teve diversas participações especiais: com
Carmem Peniche, Brenda cantou "Iná" (Adilson Alcântara); com
Tayane Menezes (que, aniversariando, ganhou de Brenda um "Parabéns" em ritmo de marabaixo), "Folhetim" (Chico Buarque); com
Kassya Karoline, "Lágrimas e Chuva" (Leoni); com
Alexandra Moraes, "Boa Noite" (Djavan); com
Jadson Mello, "Tristeza do Jeca" (Angelino de Oliveira); com
Brenda Fernandes (
com Brenda Melo, na foto de Kassya Karoline), "Balança Pema" (Jorge Ben).
Rosane Rodrigues interpretou uma canção em francês; Brenda prometeu estudar o idioma para em breve cantar em dueto com a amiga. Já
Danniela Ramos cantou marabaixos tradicionais, como "Aonde tu vai rapaz", de
Raimundo Ladislau, e "Açucena". Ao final, Brenda convocou todas as convidadas, mais
Rebecca Braga, para cantarem "Mão de Couro" (Val Milhomem - Joãozinho Gomes). No bis, Kassya e
Loren Lua fizeram "Tajá" (Osmar Júnior - Fernando Canto), e Brenda Melo mandou "Preta Pretinha" (Moraes - Galvão). A banda estava formada pelos músicos
Fabinho (violão),
Taronga (violão baixo),
Jefferson Silva (sanfona),
Nena Silva e
Fábio Mont'Alverne (percussão).
- Silmara Lobato - Museu Sacaca (Macapá), 27.3.14

A vocalista da banda
Nenhum de Nós fez um show solo, acompanhado por dois companheiros de banda (
Taronga - violão, e
Fábio Mont'Alverne - percussão), e recheado de participações especiais. Dividiram o palco com Silmara as cantoras
Taty Taylor, Carmem Peniche, Kassya Karoline e Josy Di Lima (que chegou a antecipar a roda de carimbó que geralmente encerra o
Fim de Tarde no Museu). Silmara lembrou sucessos consagrados como "Alô Alô Marciano" (Rita Lee) e "O que é, o que é" (Gonzaguinha). O momento da poesia contou com a poeta
Annie Carvalho (
foto ao lado) tendo como convidada a atriz
Kassia Modesto; ambas apresentaram poemas próprios, além de clássicos assinados por
Vinicius de Moraes e
Paulo Leminski, entre outros.
Cássio Pontes fez um pré-show, abrindo para Silmara.
- Pedro Vianna - SESC Boulevard (Belém), 28.3.14

Na sexta, o cantor
Pedro Vianna reapresentou, de forma compacta, seu tributo ao compositor capixaba
Sérgio Sampaio (1947-94), que já fizera no dia 12 no Teatro Waldemar Henrique. Em pouco menos de uma hora, Vianna relembrou os principais sucessos do autor, com destaque para os mais conhecidos, que o público cantou junto, "Cala a Boca Zebedeu" (em realidade, de autoria do pai, de Sérgio,
Raul Sampaio) e, naturalmente, "Eu Quero é Botar o Meu Bloco na Rua" (Pedro chegou a brincar dizendo que, se não cantasse este, iria apanhar da plateia). Um destaque foi "Meu Pobre Blues", canção que Sérgio fez quando o produtor da CBS lhe encomendou uma canção para o próximo disco de Roberto Carlos; Sérgio mandou esta, mesmo devendo saber que, com versos como
Eu juro que tentei compor/ Uma canção de amor/ Mas tudo pareceu tão fútil/ E agora que esses detalhes/ Já estão pequenos demais/ E até o nosso calhambeque / Não te reconhece mais/ Eu trouxe um novo blues..., a canção jamais seria gravada pelo seu conterrâneo (ambos nasceram em Cachoeiro do Itapemirim).
- Rosa Corrêa - Espaço Cultural Boiúna (Belém), 28.3.14
Depois do show de Pedro Vianna no SESC e do de Juliana Sinimbú (que será resenhado num post à parte) no Theatro da Paz, fui ao Espaço Boiúna, o famoso Bar do Mário, onde pude ouvir a cantora Rosa Corrêa, acompanhada pelo violonista Quiure, passear por sucessos e pérolas dos anos 1960 a 80, das quais destaco "Upa Neguinho" (Edu Lobo - Gianfrancesco Guarnieri), a já citada "Meu Pobre Blues", "Negro Amor" (versão de Caetano Veloso para tema de Bob Dylan) e vários 'chicos-buarques'. Após a gig oficial, tivemos ainda a canja de Lúcio Mouzinho com Delcley Machado ao violão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário